A principal consequência do processo de descolonização afro-asiática foi a criação de um novo bloco de países que juntamente com a América Latina passaram a compor o Terceiro Mundo, que segundo Elisa Reis em seu texto As transições do Leste e do Sul, diz que “antes de tudo, a expressão acabou mais por denotar "atraso" do que por designar um grupo de sociedades que se enquadrassem em um terceiro caminho alternativo para a modernização, conforme o emprego original do termo”, deste modo o bloco foi formado por todos os países subdesenvolvidos, caracterizados por seu combate ao subdesenvolvimento, a dependência e o neocolonialismo.

Essa disparidade gerou uma situação de dependência econômico-financeira dos países do Terceiro Mundo em relação aos países mais ricos, que se traduz na necessidade de obtenção de empréstimos e financiamentos, de investimentos de capitais e de aquisição de tecnologia.
Chegar ás regiões afro-asiáticas, os países industrializados não respeitaram os limites milenares e tradicionais, criando fronteiras artificiais (Partilha Afro-asiática) provocando uma mistura de povos e grupos tribais, raças e religiões que após a independência levará esses novos países a uma série de conflitos observados atualmente. A permanência dos europeus nessas áreas, subverteu a cultura desses povos, contaminando-a com costumes, comportamentos e hábitos de consumo burgueses ocidentais .
Referencias
REIS, E. As transições do Leste e do Sul. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol6, n 12, 1996.
BRANCO, E. L. C. Descolonização Afro-Asiática. Disponível em: <http://www.eduquenet.net/descolonizacao.htm>
Descolonização da Ásia e da África. Disponível em: <http://www.coladaweb.com/historia/descolonizacao-da-asia-e-da-africa>
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